(ANSA) - A Comissão Europeia propôs nesta segunda-feira (20) aos governos dos 27 países-membros do bloco a extensão em mais um ano, até 31 de março de 2024, do regulamento de emergência que prevê um corte coordenado de 15% na demanda do gás.
Segundo Bruxelas, a prorrogação é necessária "para garantir a segurança dos fornecimentos" em vista do próximo inverno europeu, que começa em dezembro deste ano, "e a estabilidade dos preços" no setor.
A regra atual termina no dia 31 de março e havia sido implementada em julho do ano passado, com adesão voluntária, como parte do maxi plano energético RePowerEU. Além disso, foi uma das respostas europeias à guerra na Ucrânia, reduzindo a necessidade de importação do gás russo.
A decisão afeta, basicamente, prédios públicos - especialmente as sedes políticas e institucionais - além da sociedade em geral. Mesmo reduzindo em 80% as compras de gás da Rússia no último ano, a União Europeia não registrou falta do combustível fóssil - apenas uma grande oscilação no preço, depois controlada com a implementação do teto de preços.
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