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Itália não precisa mais de gás russo, diz ministro

Itália não precisa mais de gás russo, diz ministro

UE não pretende renovar acordo para fornecimento pela Ucrânia

TRIESTE, 24 de maio de 2024, 18:52

Redação ANSA

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Local de armazenamento de gás natural em Loenhout, Bélgica © ANSA/EPA

O ministro do Meio Ambiente e da Segurança Energética da Itália, Gilberto Pichetto Fratin, afirmou nesta sexta-feira (24) que o país não depende mais do fornecimento de gás natural proveniente da Rússia.
    "Não temos mais dificuldades em encerrar o relacionamento com o gás russo. Agora, a parcela de gás russo que chega à Itália é mínima e não é mais essencial para nosso país", garantiu, à margem do Fórum Empresarial Itália-Sérvia.
    "Conseguimos diversificar os fornecedores. Ainda temos muitos passos a dar, com certeza, mas no que diz respeito à segurança, podemos nos considerar bastante tranquilos. Nunca há completa tranquilidade: o cenário geopolítico do Mediterrâneo é afetado por fatores negativos", disse, citando as crises em Gaza, no Mar Vermelho e na Ucrânia.
    Na última terça-feira (21), o porta-voz do Poder Executivo da União Europeia responsável pelas questões energéticas, Tim Mcphie, confirmou que Itália, Eslováquia, Áustria e Hungria teriam que encontrar alternativas para o gás da Rússia até o final do ano.
    Isso porque há um acordo trilateral para que o gás russo seja fornecido à Europa através de trânsito pela Ucrânia, mas ele se expira em 2024 e o bloco não pretende renová-lo.
   

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