O técnico da seleção da Itália, Roberto Mancini, recebeu um voto na eleição para presidente da República.
A segunda votação foi realizada pelo Parlamento nesta terça-feira (25), mas nenhum candidato obteve a maioria qualificada de dois terços dos votos (673 de um total de 1.009) para ser eleito.
O colégio eleitoral é formado por 630 deputados, 321 senadores e 58 delegados regionais. Como o escrutínio é secreto, é normal que surjam votos de protesto ou de brincadeira entre os parlamentares.
Em 2015, por exemplo, o ex-craque da Roma Francesco Totti recebeu cinco votos na eleição que levou Sergio Mattarella à Presidência da República, mas as cédulas foram anuladas porque o então jogador não tinha idade para ser chefe de Estado.
Tecnicamente, qualquer cidadão italiano com pelo menos 50 anos e em posse de seus direitos civis e políticos pode ser eleito presidente.
No primeiro escrutínio da eleição deste ano, na última segunda-feira (24), o ex-goleiro da seleção italiana Dino Zoff também já havia recebido um voto.
A terceira sessão eleitoral está marcada para esta quarta (26), mas os partidos ainda negociam em busca de um nome de consenso. (ANSA)
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