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Fifa multa Brasil e Argentina e decide refazer partida suspensa

Fifa multa Brasil e Argentina e decide refazer partida suspensa

Jogo pelas Eliminatórias, em setembro, foi suspenso pela Anvisa

SÃO PAULO, 14 fevereiro 2022, 16:30

Redação ANSA

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Jogo entre Brasil e Argentina foi paralisado por causa de protocolos sanitários © ANSA/EPA

O Comitê Disciplinar da Fifa anunciou nesta segunda-feira (14) que a partida entre Brasil e Argentina, suspensa após intervenção da Anvisa em 5 de setembro de 2021, deve ser realizada em um novo local a ser definido.

A decisão não altera a tabela da competição, uma vez que Brasil e Argentina já estão garantidos no Mundial do Catar. "O Comitê Disciplinar da Fifa decidiu que a partida deve ser repetida em uma data e local a serem decididos pela Fifa", afirmou a entidade.

No comunicado, a Fifa alega ter concluído "que o abandono da partida foi devido a várias falhas das partes envolvidas em suas respectivas responsabilidades e/ou obrigações".

O órgão decidiu ainda que tanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quanto a Associação de Futebol Argentino (AFA) serão multadas. De acordo com a nota, a CBF foi multada em 500 mil francos suíços (cerca de R$2,8 milhões) por "infrações relacionadas à ordem e segurança", afinal a disputa tinha mando da seleção brasileira.

Já a AFA terá que pagar um valor de 200 mil francos suíços (R$1,1 milhão) pelo "descumprimento de suas obrigações" na preparação e participação do jogo. Além disso, as duas federações receberam uma multa adicional de 50 mil francos suíços cada pela suspensão da partida.

O jogo em questão era disputado pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo e foi suspenso cinco minutos após o pontapé inicial quando agentes da Anvisa entraram em campo por causa da participação de quatro jogadores argentinos que descumpriram as normas sanitárias em vigor por causa da pandemia de Covid-19.

Desta forma, os atletas argentinos Emiliano Buendia, Emiliano Martínez, Giovani Lo Celso e Cristian Romero foram suspensos por dois jogos cada um por não cumprirem os protocolos sanitários.  (ANSA)

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