Os pilotos Sebastian Vettel, da Aston Martin, e Max Verstappen, da Red Bull, afirmaram nesta quinta-feira (24) que não pretendem disputar em setembro o Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1, em Sochi.
Os posicionamentos dos dois campeões mundiais chegaram após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter ordenado um ataque contra a Ucrânia. No momento mais grave da intensa crise que atinge as duas nações, várias explosões foram registradas em cidades ucranianas.
"Não posso falar em nome da Associação de Pilotos da Fórmula 1, mas pessoalmente não quero correr na Rússia e a categoria não deveria organizar uma prova lá, muitas pessoas estão morrendo por razões estúpidas e por líderes muito estranhos e loucos. É horrível o que está acontecendo, estou chocado e preocupado", disse o alemão em uma entrevista coletiva em Montmeló, na Espanha.
Verstappen seguiu a mesma linha de raciocínio de Vettel ao declarar que não é correto disputar uma corrida quando uma nação está em guerra.
"Quando um país está em guerra, com toda a certeza, não é certo correr no local. No entanto, o que realmente importa não é o que eu penso, é o que todo o paddock vai decidir", disse o atual campeão da F1.
A principal categoria do automobilismo mundial declarou que está "acompanhando de muito perto" a evolução da situação.
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