A equipe Haas de Fórmula 1 anunciou neste sábado (5) o rompimento do contrato de patrocínio com a empresa russa de fertilizantes Uralkali e, por consequência, a saída do piloto Nikita Mazepin.
A companhia era a principal patrocinadora da Haas desde o ano passado e bancava a presença de Mazepin na F1, já que pertence ao pai do piloto, Dmitry Mazepin, um oligarca próximo ao regime de Vladimir Putin.
"A Haas F1 Team decidiu encerrar, com efeito imediato, a parceria com a Uralkali e o contrato de piloto de Nikita Mazepin. Assim como o restante da comunidade da Fórmula 1, a equipe está chocada e triste com a invasão da Ucrânia e torce por um fim pacífico do conflito", diz um comunicado oficial.
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— Haas F1 Team (@HaasF1Team) March 5, 2022
A saída da Uralkali e de Mazepin era especulada desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, já que as potências ocidentais impuseram pesadas sanções contra a economia russa - a equipe tem sedes nos EUA e na Inglaterra e pertence ao americano Gene Haas.
Em seu perfil no Twitter, Mazepin disse estar "muito desapontado" com o rompimento de seu contrato, porém afirmou que a Haas ignorou "completamente" sua "disposição em aceitar as condições propostas para continuar".
"Aos que tentaram entender, meu eterno obrigado. Aproveitei meu tempo na F1 e espero genuinamente que possamos estar juntos de novo em tempos melhores. Terei mais para dizer nos próximos dias", acrescentou o piloto.
Um dos cotados para substituir o russo é o brasileiro Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão Emerson Fittipaldi e piloto reserva da Haas. No entanto, a equipe precisa de dinheiro para sobreviver e pode buscar uma alternativa que garanta um aporte financeiro para seus caixas. (ANSA)
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