O governo do Reino Unido anunciou nesta quinta-feira (10) sanções contra sete oligarcas russos, incluindo o dono do Chelsea, Roman Abramovich. Com essa decisão, o processo de venda do clube londrino está temporariamente suspenso.
O bilionário de 55 anos de idade teve seus bens no Reino Unido congelados e não possui autorização de viajar para o país. Além disso, nenhuma pessoa ou empresa britânica poderá fazer negócios com Abramovich.
A decisão do governo impactou o atual detentor do título da Liga dos Campeões. Como consequência, o Chelsea não poderá renovar os contratos de seus jogadores e nem operar no mercado de transferências, as lojas oficiais dos Blues não têm permissão de vender produtos relacionados ao time e não há mais a possibilidade de comercializar ingressos.
A partir de agora, os jogos do Chelsea só poderão ser acompanhados por torcedores que compraram o carnê da temporada 2021/22.
Apesar das várias sanções impostas a Abramovich, o multicampeão time londrino prosseguirá normalmente com suas atividades dentro dos gramados. Com isso, o Chelsea seguirá competindo na Premier League, na Copa da Inglaterra e na Champions League.
No início de março, Abramovich confirmou que estava vendendo o Chelsea em virtude da guerra na Ucrânia e por ser próximo do presidente da Rússia, Vladimir Putin. O magnata suíço Hansjorg Wyss era um dos possíveis interessados na compra da equipe londrina, que é avaliada em cerca de 3,3 bilhões de libras esterlinas.
Além de Abramovich, os outros oligarcas russos sancionados pelo governo do Reino Unido foram Igor Sechin, Oleg Deripaska, Dmitri Lebedev, Alexei Miller e Nikolai Tokarev. No total, os bens dos sete magnatas são avaliados em cerca de US$ 19 bilhões.
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