Os promotores que investigam a morte do ex-jogador Diego Maradona pediram nesta quinta-feira (14) que a equipe médica que cuidou do ídolo argentino seja julgada por homicídio culposo.
De acordo com os promotores do caso, as "omissões" e maus tratos de oito profissionais de saúde que eram responsáveis pelo ex-craque do Napoli o colocaram em "situação de impotência".
A acusação ainda apontou que os profissionais encarregados de Maradona "foram protagonistas de uma internação em domicílio sem precedentes, totalmente deficiente e imprudente". Além disso, o grupo teria realizado uma "série de improvisos" e fez uma "má gestão".
O neurocirurgião e médico pessoal de Maradona, Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, os enfermeiros Ricardo Almirón e Dahiana Madrid e o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna podem enfrentar penas que variam de 8 a 25 anos de prisão.
A defesa dos acusados deve apresentar seus argumentos e até pedir o arquivamento do processo.
Dono de uma habilidade rara com o pé esquerdo, Maradona viveu o auge da carreira nos sete anos em que passou na Itália. No Napoli, o argentino ganhou dois Campeonatos Italianos, uma Copa da Itália, uma Supercopa da Itália e uma Copa da Uefa.
O ex-jogador faleceu em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos de idade, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, na Argentina.
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