O piloto Lewis Hamilton, da Mercedes, admitiu nesta sexta-feira (22) seu interesse em se juntar a um consórcio que pretende adquirir o Chelsea. O heptacampeão mundial de Fórmula 1 também confirmou a participação da tenista Serena Williams no projeto.
Embora seja torcedor do Arsenal, um dos grandes rivais dos Blues, Hamilton definiu o momento como uma "grande oportunidade" em uma entrevista coletiva no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola.
"Sou fã de futebol desde criança. Joguei até a adolescência nos times da escola e na esquina da rua onde morava. Minha irmã me deu um soco no braço e disse que eu deveria torcer pelo Arsenal e eu fui torcedor por uns cinco ou seis anos, mas meu tio Terry era torcedor dos Blues e já vi muitas partidas com ele. O Chelsea é um dos clubes mais importante do mundo e, quando ouvi falar dessa oportunidade, eu disse: 'Uau, é uma grande oportunidade e tentarei agarrá-la'", comentou o britânico.
Na oportunidade, Hamilton também confirmou a participação de Williams no projeto para tentar tirar o Chelsea das mãos do oligarca russo Roman Abramovich.
"Já conversamos sobre isso várias vezes, temos uma relação muito próxima, ela é uma atleta e uma mulher fenomenal. Ela me perguntou o que eu achava e eu disse que queria participar e ela também decidiu participar", disse o piloto da Mercedes.
De acordo com a imprensa britânica, Hamilton e Williams deverão investir no clube londrino pelo menos 10 milhões de libras, cada um. A dupla se uniria ao empresário Martin Broughton, ex-presidente da companhia aérea British Airways.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, Abramovich sofreu diversas sanções dos países da União Europeia e do Reino Unido. O empresário deixará o comando do Chelsea e anunciou que está vendendo o clube inglês para não prejudica-lo por conta das punições impostas por governos ocidentais.
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