As autoridades da Itália esperam uma notificação da Polícia Federal do Brasil sobre as localizações do atacante Robinho e do seu amigo Ricardo Falco, condenados por estupro de uma mulher em Milão, para prosseguir com os trâmites judiciais.
O ex-jogador do Milan e Falco foram condenados em última instância, em 19 de janeiro, a nove anos de prisão por violência sexual em grupo. O crime ocorreu no ano de 2013 em Milão, na Itália.
De acordo com uma fonte da justiça do país europeu ouvida pelo portal "UOL", a notificação da Polícia Federal é necessária para que as autoridades italianas emitam um "pedido de extradição ou de transferência de execução de pena".
A assessoria de imprensa da Polícia Federal não revelou ao portal brasileiro o motivo da demora em chegar as informações sobre a localização de Robinho e Falco. Em nota, a instituição afirma que o jogador não pode ser extraditado por ter nascido no Brasil, pois a ação é "vedada" pelo tratado assinado entre as duas nações.
A Polícia Federal, no entanto, conclui o comunicado revelando que as autoridades italianas podem pedir a "persecução penal" no Brasil.
O "UOL" ainda apurou que Robinho continua morando em imóveis em Santos e no Guarujá, no litoral de São Paulo.
Robinho e Falco foram condenados e considerados culpados pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa em 22 de janeiro de 2013 dentro de um clube noturno na capital da Lombardia em todas as instâncias. Os julgamentos ocorreram em novembro de 2017 - primeira instância - e em dezembro de 2020 - Corte de Apelação.
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