Um torcedor italiano invadiu o campo do estádio Lusail Iconic, durante o jogo entre Portugal e Uruguai, pela Copa do Mundo do Catar, para protestar pela Ucrânia, contra a homofobia e a favor das mulheres iranianas.
O jovem, identificado como Mario Ferri, é conhecido como "Il Falco" e conseguiu escapar da segurança agitando uma bandeira com as cores da comunidade LGBTQIA+ e vestindo uma camiseta com as seguintes frases: "Salve a Ucrânia", na frente, e "Respeito pelas mulheres iranianas", no verso.
Ao correr pelo gramado, o italiano deixou a bandeira cair. O árbitro da partida da segunda rodada do Grupo H, o iraniano Alireza Faghani, precisou recolher a bandeira do chão.
O jogo ficou paralisado por menos de um minuto, e a segurança conseguiu conter o invasor. O caso ocorreu no início da etapa final e na esteira da polêmica internacional sobre a decisão da Fifa de proibir o uso da braçadeira "One Love" durante o Mundial.
A postura provocou protestos das federações de sete países que pretendiam entrar em campo utilizando a especial faixa de capitão. No Catar, a homossexualidade pode ser punida com a morte.
Já a menção às mulheres iranianas é feita após os jogadores da seleção do Irã não cantar o hino nacional antes da partida contra a Inglaterra, pelo Grupo B da Copa, em favor dos direitos das mulheres.
"Il Falco" é conhecido por invadir campos em jogos de futebol utilizando a camisa de Super-Homem. Ele, inclusive, já foi visto na semifinal entre Alemanha e Espanha, na Copa do Mundo de 2010, e na partida entre Estados Unidos e Bélgica, no Mundial de 2014.
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