A Ferrari anunciou nesta terça-feira (13) o francês Frédéric Vasseur como seu novo chefe de equipe na Fórmula 1.
Atualmente na Alfa Romeo, o engenheiro de 54 anos assumirá suas novas funções no próximo dia 9 de janeiro, substituindo o italiano Mattia Binotto, que deixará o cargo após uma temporada marcada pela volta da escuderia à disputa por vitórias, mas também por recorrentes erros que a tiraram da briga pelo título.
"Estamos felizes em dar as boas-vindas a Fred Vasseur como nosso chefe de equipe. Ao longo de sua carreira, ele uniu com sucesso seus pontos de força técnicos, graças à sua experiência como engenheiro, a uma constante capacidade de estimular o melhor em seus pilotos e em seu time", diz o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, em um comunicado.
"Essa abordagem e sua liderança são aquilo de que precisamos para fazer a Ferrari crescer com energia renovada", acrescenta o executivo. Já Vasseur afirma estar "muito feliz e honrado" em assumir o comando da escuderia mais vitoriosa da história da F1.
"Para mim, um apaixonado por esporte a motor por toda a vida, a Ferrari sempre representou o ápice do mundo das corridas. Não vejo a hora de trabalhar com o talentoso e apaixonado time de Maranello para honrar a história e a herança da escuderia e para conseguir resultados para nossos torcedores em todo o mundo", ressalta o francês.
Vasseur tem mais de 25 anos de experiência no automobilismo e também já foi chefe de equipe da Renault e da Sauber (atual Alfa Romeo). Em 2018, trabalhou com Charles Leclerc, principal aposta da Ferrari para tirá-la da fila, na Alfa Romeo.
A escuderia de Maranello não vence o mundial de pilotos da F1 desde 2007, com Kimi Raikkonen, e não é campeã de construtores desde 2008.
Em 2022, a Ferrari chegou a sonhar com os dois títulos, mas perdeu espaço para a Red Bull e Max Verstappen após uma série de erros de estratégia, nos boxes e até de seus pilotos.
Leclerc terminou a temporada como vice-campeão, com 308 pontos, contra 454 de Verstappen, enquanto Carlos Sainz foi apenas o quinto colocado, com 246. Entre os construtores, a Ferrari ficou na segunda posição, com 554, atrás da Red Bull, com 759. (ANSA)
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