(ANSA) - Um turista italiano morreu na última terça-feira (10) após ser atropelado por um dos veículos que disputavam o Rally Dakar, na Arábia Saudita, durante a nona etapa da prova.
Horas depois, amigos informaram que o homem se chamava Livio Fassinotti, 69 anos, que morava em None, na província de Turim. Ele era apaixonado por desertos, tendo viajado para o país logo após o Natal, e estava acompanhando a etapada entre Riad e Harad para fotografar os veículos.
O italiano foi levado de helicóptero até um hospital da região para ser atendido, mas faleceu durante a transferência.
Segundo testemunhas do acidente, Fassinotti teria agachado atrás de uma duna para tirar fotos da corrida e ficou praticamente invisível para o condutor do veículo. Vídeos que circulam na internet mostram que a vítima pouco depois do atropelamento, quando ele tenta levantar, mas cai logo na sequência.
Ao longo do percurso existem alguns pontos de onde se pode assistir à corrida de forma segura, mas muitos se arriscam atravessando as barreiras. Nos últimos dias, alguns caminhões precisaram buzinar freneticamente para afastar os espectadores.
A embaixada italiana em Riad está em contato com a família da vítima e acompanha de perto o caso.
Um dos principais ralis do mundo, mais de 70 pessoas já morreram durante as 45 edições do evento. O último falecimento aconteceu em 2022 e a vítima foi o jovem francês Quentin Lavalée, mecânico da PH Sport, que não sobreviveu a um grave acidente.
A atual edição do Rally Dakar vem sendo marcada por inúmeros acidentes. Entre as pessoas envolvidas estão Joan Barreda, Henk Lategan e Carlos Sainz, pai do piloto da Ferrari na Fórmula 1.
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