(ANSA) - Após vender o meio-campista Mykhailo Mudryk ao Chelsea, o Shakhtar Donetsk doou cerca de 25 milhões de euros para auxiliar soldados ucranianos e civis afetados pela guerra contra a Rússia.
A equipe britânica pagou 100 milhões de euros para tirar o jogador de 22 anos do Shakhtar Donetsk, clube que é gerido pelo oligarca ucraniano Rinat Akhmetov.
Uma porcentagem desse valor da operação será encaminhada para os combatentes do país que estão tentando impedir a invasão russa. A quantia também ajudará as famílias afetadas pelo conflito na região de Mariupol.
O dinheiro arrecadado pelo Shakhtar Donetsk será usado "para o fornecimento de tratamentos médicos e protéticos", bem como para "apoio psicológico".
"Para garantir a transparência, o projeto contará com uma equipe profissional independente que estará em contato com os defensores de Azovstal, suas famílias, agentes de saúde e voluntários, cujos atos de heroísmo têm poucos paralelos na história", explicou o patrono do Shakhtar Donetsk.
O técnico italiano Roberto De Zerbi, que comandou Mudryk nos tempos de Shakhtar Donetsk, declarou que o novo jogador do Chelsea tem potencial para ganhar a Bola de Ouro futuramente.
Arsenal e Chelsea lutavam pela contratação do ucraniano, mas os Blues aplicaram um "chapéu" no rival londrino para ficar com a joia.
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