(ANSA) - O ministro do Esporte da Itália, Andrea Abodi, negou nesta terça-feira (11) que é homofóbico em virtude de seus comentários sobre o possível retorno do meio-campista Jakub Jankto, jogador tcheco abertamente homossexual, ao futebol do país.
O político disse em uma entrevista ao jornal La Stampa que deseja conversar com o atleta em um futuro próximo, além de explicar que sua polêmica declaração foi sobre as "excessivas ostentações" do Orgulho LGBTQIA+.
"Homofóbico? É um absurdo, sinto muito que você diga isso de mim, está muito longe do meu jeito de ser. Eu estava me referindo ao Orgulho LGBTQIA+ e gostaria que esses dois tópicos fossem mantidos distintos. Espero poder expressar um sentimento em relação a certos excessos estéticos", declarou Abodi.
Além de elogiar a decisão de Jankto em assumir ser homossexual publicamente, o ministro italiano destacou que isso significa que a humanidade passou ser "mais civil" e "aberta".
Abodi causou polêmica ao afirmar que não ama "ostentações" ao ser questionado sobre a iminente volta de Jankto ao futebol da Itália.
Aos 27 anos, Jankto passou por exames médicos em Roma e está praticamente pronto para defender o recém-promovido Cagliari. O clube sardo fechou um acordo com o Getafe para a compra definitiva do tcheco, mas os valores não foram informados.
Jankto, que já jogou por Udinese, Ascoli e Sampdoria, revelou em fevereiro passado que é homossexual e que não queria continuar mais "se escondendo".
Na temporada passada, Jankto atuou pelo Sparta Praga, da República Tcheca, emprestado pelo Getafe, da Espanha.
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