(ANSA) - A Reggiana, clube que disputa a Série B, quebrou o silêncio sobre a contratação do meio-campista Manolo Portanova, jogador condenado em primeira instância a seis anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma mulher.
Portanova, de acordo com o time italiano, é um jogador "como qualquer outro". A Reggiana já concluiu a inscrição do filho do ex-zagueiro do Napoli Daniele Portanova.
"Ele é um jogador como qualquer outro para nós. Depositamos o contrato assinado depois de esperarmos o veredito da justiça esportiva. É um contrato estruturado que nos resguarda de aspectos relacionados com o caso", afirmou Roberto Goretti, diretor esportivo da Reggiana.
"Para mim, Portanova não é um santo nem um criminoso. Não somos assistentes sociais nem carrascos, lidamos com o futebol em conformidade com as regras", acrescentou o dirigente.
Os torcedores do clube, além de vários fãs do esporte e de associações de mulheres, criticaram a decisão da Reggiana em contratar o ex-jogador da Juventus, que pertence ao Genoa. Goretti aproveitou a ocasião para responder os vários questionamentos.
"Respeitamos as opiniões de todos, mas acho que é preciso que todos respeitem a Reggiana, formada por empresários e dirigentes respeitáveis e educados", concluiu.
O crime aconteceu em maio de 2021 em um apartamento no centro histórico de Siena, na região da Toscana, e a vítima foi uma jovem de 22 anos. O tio do atleta também participou dos abusos e foi condenado pelas autoridades locais.
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