Após faltar nesta terça-feira (22) na sessão da CPI das Criptomoedas, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho poderá ser conduzido coercitivamente caso se ausentar da próxima, agendada para quarta (24).
O ex-atleta do Milan foi convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito depois de ser apontado como um dos fundadores da empresa 18K, alvo de investigações por suspeita de envolvimento em fraudes.
“Caso não estiverem aqui, nós iremos buscar condução coercitiva, vamos com força policial. A razão? Não é pela condição de ser jogador ou não, de ser rico ou de ser pobre, e o senhor Ronaldinho tem muito a falar para essa CPI e ao povo brasileiro, ele e seus sócios”, disse o relator da CPI das Criptomoedas, Ricardo Silva (PSD-SP).
O jornal O Globo informou que o presidente da CPI, o deputado federal Áureo Ribeiro (SDD-RJ), garantiu que a condução coercitiva está aprovada para o caso de uma nova ausência do ex-craque.
A defesa de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis, apresentou um pedido de habeas corpus para que a dupla não precisasse ir até a comissão hoje (22). Contudo, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou apenas o direito ao silêncio.
O ex-jogador, campeão mundial em 2002 pela seleção brasileira, alega que a empresa 18K usou seu nome e imagem de maneira irregular, sem autorização.
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