(ANSA) - Em uma rodada final repleta de momentos emocionantes, o Palmeiras, do técnico português Abel Ferreira e do menino prodígio Endrick, se sagrou campeão brasileiro pela 12ª vez na noite da última quarta-feira (7).
O clube paulista, fundado em 1914 pela comunidade italiana de São Paulo, faturou o título do "Brasileirão" pelo segundo ano consecutivo, com um empate em 1 a 1 contra o Cruzeiro, no Mineirão.
A conquista foi possível após os rivais direto na disputa, Flamengo e Atlético-MG, perderem seus respectivos jogos e mudarem de posição na tabela, bem como o Grêmio, que apesar da vitória contra o Fluminense, não conseguiu levantar a taça.
Por sua vez, o Botafogo, que liderou a competição por mais de 30 rodadas, perdeu para o Internacional e conseguiu ficar fora até da classificação direta para a Libertadores de 2024.
Já na briga contra o rebaixamento, Vasco e Bahia venceram suas partidas na rodada final, enquanto o Santos perdeu em casa, por 2 a 1, para o Fortaleza, que fez um gol surpreendente nos acréscimos finais. Com isso, o time do rei Pelé amargou o maior vexame de sua história e caiu para a segunda divisão pela primeira vez.
A queda para a Série B despertou a ira dos torcedores santistas, que protagonizaram momentos de tensão e violência na baixada, classificados pela imprensa como "cenários de guerra" em vários pontos da cidade.
Três ônibus foram incendiados e um número ainda desconhecido de carros, incluindo o do jogador de futebol colombiano Stiven Mendoza. Bombas foram lançadas perto do estádio. A polícia, por sua vez, usou gás lacrimogêneo e spray de pimenta para tentar conter os agressores.
Ao lado do Santos, Goiás, Coritiba e América também foram rebaixados, enquanto Vitória, Atlético-GO, Criciúma e Juventude sobem para a Série A.
Os artilheiros da competição foram Paulinho, do Atlético-MG, com 20 gols, seguido de Luis Suárez, do Grêmio, e Tiquinho Soares, do Botafogo, todos com 17.
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