(ANSA) - Nove pessoas foram condenadas nesta sexta-feira (5) em virtude do escândalo de corrupção que envolveu o projeto de construção do novo estádio da Roma.
Todos os protagonistas do caso, que explodiu na Itália em meados de 2018, vão responder pelo crime de corrupção. Eles receberam penas que variam de um a oito anos de reclusão.
Marcello De Vito, ex-presidente da Assembleia capitolina e candidato a prefeito de Roma em 2013 pelo M5S, recebeu a pena mais alta ao ser condenado a oito anos e oito meses de prisão.
Um dos pivôs do escândalo, Luca Lanzalone, ex-presidente da Acea, companhia que administra os serviços de água e energia em Roma, pegou três anos, enquanto o empresário Luca Parnasi foi condenado a dois.
Os nove cometeram atos de corrupção em procedimentos ligados à construção da moderna arena esportiva, que nunca saiu do papel. Além disso, emitiram faturas de transações inexistentes e solicitado financiamentos ilegais.
Outras 12 pessoas investigadas foram absolvidas, como a ex-conselheira regional Michele Civita e Francesco Bonifazi, ex-tesoureiro do Partido Democrata (PD).
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