Com um grande espetáculo ao ar livre e inédito, a cidade de Paris, na França, recebeu nesta quarta-feira (28) a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, que destacou a inclusão, a diversidade e a liberdade.
Ao todo, cerca de 50 mil pessoas marcaram presença na capital do país europeu para acompanhar o evento, que foi chamado "Paradoxo: do desentendimento à concordância" e dirigido por Thomas Jolly.
A festa, que buscou transmitir ao público toda a luta e a superação dos atletas paralímpicos, ocorreu no entorno do Obelisco de Luxor, um monumento de mais de três mil anos e que tem 23 metros de altura.
Sem chuva e longe do polêmico rio Sena, que marcaram a abertura das Olimpíadas, todas as delegações desfilaram pela avenida Champs-Élysées em direção à praça La Concorde.
Uma das comitivas mais animadas e aplaudidas pelo público, o Brasil deu um show de simpatia na capital francesa. Os porta-bandeiras da nação foram o nadador Gabriel Araújo, três vezes medalhista paralímpico, e Beth Gomes, recordista mundial no lançamento de disco.
O desfile da equipe paralímpica de refugiados, que teve o camaronês Guillaume Junior Atangana como porta-bandeira, foi homenageado com uma longa salva de palmas Liderada por Luca Mazzone e Ambra Sabatini, a Itália também teve sua entrada bastante festejada pelas pessoas presentes nas arquibancadas. O presidente do país, Sergio Mattarella, sorriu e aplaudiu de pé o desfile da Azzurra.
O país europeu também foi destaque no revezamento final da tocha paralímpica, já que a esgrimista Beatrice "Bebe" Vio, de 27 anos, foi uma das últimas a carregar o artefato.
Um dos momentos mais aguardados do espetáculo, a pira dos Jogos Paralímpicos foi acesa por Charles-Antoine Kouakou (atletismo), Nantenin Keita (atletismo), Fabien Lamirault (tênis de mesa), Alexis Hanquinquant (paratriatlo) e Elodie Lorandi (natação).
Os eventos esportivos das Paralimpíadas de Paris começarão a partir de amanhã (29) e vão até o dia 8 de setembro.
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