A Agência Internacional de Integridade do Tênis (Itia) saiu em defesa de Jannik Sinner ao afirmar que inocentou o italiano em um caso de doping com base nas regras da Agência Mundial Antidoping (Wada), que apelou recentemente contra a absolvição do atleta.
Sinner, atual tenista número 1 do mundo, testou positivo duas vezes para o anabolizante clostebol em meados de agosto, mas uma investigação independente da Itia inocentou o tirolês por ter sido uma "ingestão inconsciente".
Pouco mais de um mês depois do caso ter sido encerrado pela entidade, a Wada apelou ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) contra a absolvição de Sinner ao sublinhar que "a constatação de 'ausência de culpa ou negligência' não é correta segundo a regulamentação atual".
Karen Moorhouse, CEO do órgão antidoping do tênis, defendeu que a decisão partiu da avaliação de "circunstâncias, fatos e dados científicos", independentemente do "perfil do jogador envolvido".
"Entendemos que o caso envolvendo Sinner tem estado no centro das atenções e tem provocado muitos comentários e especulações, na sequência da nossa decisão não atribuir qualquer culpa ou negligência ao jogador", acrescentou.
Sinner foi inocentado após comprovar que a substância proibida chegou em seu corpo através de um creme usado por um de seus massagistas para tratar um machucado nas mãos.
O tenista não escapou do caso sem punições, pois perdeu o prêmio em dinheiro conquistado em Indian Wells, que girou em torno de US$ 325 mil, e todos os 400 pontos no ranking mundial conquistados no torneio americano.
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