Embora a discussão sobre o conflito no Leste Europeu não seja o foco da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, os jogadores brasileiros na Ucrânia esperam que o encontro possa abrir a possibilidade de a paz ser alcançada em um futuro próximo.
O futebol da Ucrânia cultiva desde a década passada a tradição de contratar atletas brasileiros, tanto que 30 jogadores atuavam no país quando as forças russas invadiram o país no início de 2022.
Após vários deles deixarem a nação no início das hostilidades, a guerra prosseguiu a todo vapor, mas isso não impediu de o fluxo de brasileiros no futebol do país ter voltado à normalidade. No entanto, o grande desejo é que o conflito chegue ao fim para que o campeonato local volte a ser disputado sem riscos à segurança.
"O G20 é o grupo de países mais influente do mundo. Se não tem o poder de influenciar a busca pela paz, quem terá? Esse tema deve ser discutido, é um assunto prioritário", disse Júnior Moraes, ex-atacante do Shakhtar Donetsk, em entrevista ao UOL.
O meio-campista Marlon Gomes é um dos sete brasileiros que defendem atualmente a equipe ucraniana. O jovem de 20 anos afirmou que o conflitou mudou a rotina da população local.
"A guerra afetou toda a sociedade da Ucrânia, da Rússia e dos países vizinhos. É um assunto muito sério que precisa de ser discutido e espero que possa ser colocado na agenda do G20 para que o conflito termine da melhor forma possível", afirmou.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA