O presidente da Irmandade Militar de Assistência Pública de Florença, Giovanni Ghini, afirmou que os 13 minutos levados para transportar o jogador Edoardo Bove, da Fiorentina, do estádio Artemio Franchi ao hospital Careggi foram "decisivos".
O italiano, que comanda a entidade dona da ambulância que levou o meio-campista ao pronto-socorro, avaliou que a ação da equipe médica foi "organizada" e não houve nenhuma improvisação.
"Quatro minutos se passaram desde o momento em que Bove caiu até colocá-lo na ambulância. O transporte do estádio ao hospital durou mais quatro minutos. Ele entrou na sala vermelha 13 minutos após o episódio. Estamos falando sobre um problema que definimos como 'tempo-dependente', da nossa parte houve a organização e não improvisação. Isso foi decisivo", analisou.
A ambulância foi criticada nas redes sociais por ter demorado para entrar dentro do gramado, mas Ghini afirmou que o veículo não fez esse procedimento pelos riscos de ficar atolado no campo.
"As equipes que estão dentro de campo têm os mesmos equipamentos que estão dentro da ambulância, estão com tudo na mochila. Estamos muito treinados, até do ponto de vista emocional", disse.
Ghini ainda comentou que a viagem de Bove até o hospital foi delicada pelo fato de o problema ter sido "extenso". O socorrista acrescentou que o atleta "não estava consciente" e foi necessária a realização de "manobras de reanimação".
Por fim, o especialista destacou que os primeiros socorros prestados pelo jogador Danilo Cataldi, que impediu seu companheiro de equipe de morder a língua durante uma provável crise epiléptica, foi uma manobra "não recomendada" por ter sido improvisada no momento.
Bove foi internado após ter desmaiado repentinamente em campo durante o jogo contra a Internazionale pela Série A da Itália no último domingo (1º). A suspeita é de que o incidente teria sido provocado por uma crise epiléptica, e exames descartaram danos no coração e no cérebro.
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