O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que o ex-mandatário do Brasil Jair Bolsonaro (PL) é vítima de perseguição, mas evitou criticar seu homólogo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (Cpac), em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
O argentino fez um pronunciamento de 30 minutos e criticou a "perseguição judicial" da qual seria vítima "nosso amigo Jair Bolsonaro". Milei foi recebido aos gritos de "Lula, ladrão, seu lugar é a prisão", porém não acompanhou o coro do público e não fez ataques diretos ao presidente, a quem tinha chamado de "perfeito dinossauro idiota" na semana passada.
No entanto, o líder argentino não poupou críticas aos regimes de Venezuela, Cuba e Nicarágua e os acusou de "proibir a circulação de ideias". "Não se atrevem a nos enfrentar no campo das ideias porque sabem que não podem nos derrotar", disse.
Milei também teve uma reunião privada com Bolsonaro, que o presenteou com uma medalha que diz "imbrochável, imorrível e incomível", e encontros com os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). (ANSA)
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