A informação é da GloboNews, que cita um depoimento da ex-esposa de Luiz, Daiane, à Polícia Federal em Santa Catarina.
Ela relatou aos agentes da PF que o agressor planejou o atentado por "meses" e compartilhava planos para matar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em um grupo no WhatsApp que agora está sendo investigado.
Luiz alugava uma casa em Ceilândia, a 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes, onde a Polícia Militar do Distrito Federal encontrou artefatos potencialmente explosivos.
Além disso, uma pichação em um espelho no banheiro da residência dizia: "Por favor, não desperdice batom! Isso é para deixar as mulheres bonitas. Estátua de merda se usa TNT". A mensagem faz referência a Débora Rodrigues, mulher que pintou a estátua da Justiça, em frente ao STF, de batom durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A casa também estava com vários móveis quebrados, incluindo uma mesa e um fogão. Luiz vestia um paletó verde com símbolos de naipes do baralho no momento das explosões, em uma suposta referência a Coringa, vilão anarquista de histórias em quadrinhos.
Natural de Rio do Sul, em Santa Catarina, ele foi candidato a vereador na cidade em 2020 pelo PL, partido de Bolsonaro, e não tinha antecedentes penais. Luiz passou por um divórcio recentemente, algo que, segundo o deputado federal Jorge Goetten, que o conhecia desde a juventude, o deixou abalado.
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