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Brasil condena ataque a hospital em Kiev, mas não cita Rússia

Brasil condena ataque a hospital em Kiev, mas não cita Rússia

Itamaraty exortou as partes a respeitar direito internacional

SÃO PAULO, 09 de julho de 2024, 10:29

Redação ANSA

ANSACheck
Hospital pediátrico bombardeado em ataque lançado pela Rússia © ANSA/AFP

Hospital pediátrico bombardeado em ataque lançado pela Rússia © ANSA/AFP

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o bombardeio contra o hospital pediátrico Okhmatdyt, em Kiev, capital da Ucrânia, mas não citou a Rússia.
    Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores diz que o ataque "resultou em número expressivo de vítimas fatais, incluindo crianças".
    "O governo brasileiro reitera sua condenação a ataques em áreas densamente povoadas, especialmente quando acarretam danos a instalações hospitalares e a outras infraestruturas civis, e expressa sua solidariedade às vítimas e a seus familiares", acrescenta a nota do Itamaraty.
    O texto ainda "exorta as partes no conflito a cumprirem suas obrigações perante o direito internacional humanitário, inclusive a proteção especial conferida a instalações e unidades médicas, que devem ser respeitadas em todas as circunstâncias".
    "O governo brasileiro continua a defender o diálogo e uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia", afirma o ministério.
    Os bombardeios lançados pela Rússia na última segunda-feira (8) deixaram cerca de 40 mortos em diversas partes da Ucrânia, sendo pelo menos 31 em Kiev, incluindo quatro crianças.
    Os ataques serão tema de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira (9), após pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. (ANSA)

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