O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu nesta sexta-feira (26) com o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em Mar-a-Lago, e disse que seu país enviará uma equipe para as negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza em Roma, "provavelmente no início da semana".
A informação foi divulgada pela imprensa internacional, após o repórter Barak Ravid noticiar, citando fontes israelenses e norte-americanas, que o chefe do Mossad, David Barnea, se encontrará na capital italiana com o diretor da CIA, William Burns, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdel Rahman al-Thani, e o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamal, para discutir o acordo de reféns.
Durante o encontro com o premiê israelense, Trump atacou a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, definindo as suas declarações como "desrespeitosas para com Israel".
"Na verdade, não sei como um judeu pode votar nela, mas isso depende deles", declarou o magnata, enfatizando que os norte-americanos têm "pessoas incompetentes governando nosso país".
Para o republicano, Harris é pior do que Joe Biden. "Se vencermos, será muito simples. Tudo se encaixará e muito rapidamente. Se não o fizermos, poderá haver grandes guerras no Oriente Médio e talvez a Terceira Guerra Mundial", acrescentou.
Posteriormente, a campanha de Trump divulgou um comunicado sobre o encontro, afirmando que o magnata "prometeu que, quando retornar à Casa Branca, fará todos os esforços para trazer a paz ao Oriente Médio e combater o antissemitismo, impedindo a sua propagação nos campus universitários dos Estados Unidos".
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