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Suécia registra 1º caso de variante 'mais perigosa' de mpox

Suécia registra 1º caso de variante 'mais perigosa' de mpox

Para especialista, caso fará Itália 'conversar sobre situação'

ESTOCOLMO, 15 de agosto de 2024, 18:22

Redação ANSA

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Este é o primeiro caso fora do continente africano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Este é o primeiro caso fora do continente africano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

A Agência de Saúde Pública da Suécia anunciou nesta quinta-feira (15) que registrou o primeiro caso da variante "mais perigosa" de mpox fora da África, um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença como emergência internacional.
    "Uma pessoa foi diagnosticada em Estocolmo com a doença causada pela variante Clado 1. É o primeiro caso provocado por essa cepa a ser identificado fora do continente africano", afirmou o comunicado oficial.
    O Ministério da Saúde da Suécia explicou ainda que o paciente foi infectado pela mesma cepa que tem provocado o aumento dos registros na África, o Clado 1b, tornando-se o primeiro caso identificado na Europa.
    As autoridades informaram também que o indivíduo, cuja identidade não foi revelada, foi contaminado durante uma viagem ao continente africano e está sob cuidados médicos.
    Apesar de ser o primeiro caso no continente europeu, o professor Matteo Bassetti, diretor do departamento de doenças infecciosas do hospital policlínico San Martino, em Gênova, afirmou que, na Itália, "não há alarmismo, mas alta vigilância".
    "Com o caso da Suécia vamos conversar sobre esta situação. Sem causar alarmismo, mas fazendo uma preparação séria para o problema. Os testes estão aí, os mesmos já usados em 2022 quando a doença chegou", declarou o especialista italiano à ANSA.
    De acordo com Bassetti, atualmente "as manifestações clínicas são outras, a doença é mais grave e mais virulenta e por isso precisamos ter cuidado e fazer diagnósticos precoces".
    "Agora todos prestaremos muito mais atenção com esta variante Clade1. A epidemiologia da varíola dos macacos mudou. Devemos sensibilizar todo o mundo. Isto já não é um problema da República Democrática do Congo", concluiu.
   

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