Um assessor do presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de ajudar a Ucrânia em sua inédita incursão militar na região russa de Kursk, na fronteira entre os dois países.
A operação começou na semana passada, e Kiev diz que já conquistou mais de 80 localidades na província, instituindo até uma administração com um comandante militar nas áreas sob seu controle.
"Foi o Ocidente que levou a junta criminal ao poder na Ucrânia. Os países da Otan enviaram armas e instrutores militares à Ucrânia, continuam fornecendo informações de inteligência e controlam a ação de grupos neonazistas", disse Nikolai Patrushev, um dos principais conselheiros de Putin.
"A operação na região de Kursk foi planejada com a participação da Otan e dos serviços especiais ocidentais", acrescentou.
Segundo a Ucrânia, seu objetivo é criar uma "zona de amortecimento" em Kursk, província de onde a Rússia costuma lançar ataques aéreos contra o país vizinho.
Além disso, o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, Mykhailo Podolyak, afirmou que a incursão ucraniana, pode "persuadir" Moscou a entrar em um "processo justo de negociações".
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