Os grupos fundamentalistas Hamas e Jihad Islâmica, que controlam a Faixa de Gaza, reivindicaram nesta segunda-feira (19) a autoria da tentativa de atentado ocorrida em Tel Aviv, em Israel, na noite de domingo (18).
Em comunicado, as organizações afirmam que se tratou de um "ataque suicida" e alertam que ações do tipo continuarão enquanto o Exército israelense não sair do enclave palestino.
A tentativa de atentado foi protagonizada por um homem palestino originário de Nablus, na Cisjordânia, e que morreu após a explosão da bomba que ele carregava em sua mochila.
"Talvez o terrorista quisesse ir a uma sinagoga ou a um centro comercial", disse o comandante da polícia no distrito de Ayalon, Haim Bublil.
O ação, que não fez outras vítimas, ocorreu em meio ao impasse nas negociações entre Israel e Hamas, mediadas por Catar, Egito e EUA, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e à visita do secretário de Estado americano, Antony Blinken, ao país judeu.
"Esse é o momento decisivo, provavelmente a melhor - talvez a última - oportunidade para resgatar os reféns, obter um cessar-fogo e colocar todos no caminho da paz", disse Blinken após um encontro com o presidente israelense, Isaac Herzog.
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