A Ucrânia acusa a Rússia de atacar seu território com cerca de 200 mísseis e drones nesta segunda-feira (26).
Ao menos cinco pessoas morreram e 11 ficaram feridas durante o bombardeio, que atingiu 15 regiões, incluindo Kharkiv, Kiev, Odessa e a parte ocidental do país.
Segundo o governo ucraniano, a ação, que teve início por volta das 3h da madrugada, causou diversos danos energéticos, principalmente na capital Kiev, que está com interrupção de energia há várias horas.
O chefe do Centro pela Luta à Desinformação do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Andriy Kovalenko, afirmou, em sua conta no Telegram, que o objetivo dos russos é a "energia". "Seus líderes queriam um blecaute da Ucrânia no inverno, então podem querer qualquer coisa", disse.
Já o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, confirmou que o governo prepara uma resposta aos bombardeios massivos de hoje, que chegaram a incluir mísseis supersônicos em algumas localidades. "A Ucrânia está preparando uma reação com armas de produção própria", acrescentou.
A Polônia, que faz fronteira com a Ucrânia, declarou o avistamento de "objetos militares" em seu espaço aéreo durante os ataques da Rússia nesta segunda-feira. No entanto, de acordo com o exército polonês, o objeto não era um míssil.
Mais cedo, o Comando Operativo das Forças Armadas da Polônia (Dorsz) tinha anunciado "o início de operações de aviões militares poloneses e aliados no sudeste do país", durante o ataque de Moscou à Ucrânia.
A Polônia é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), criada pelos Estados Unidos durante a Guerra Fria para se opor à União Soviética. A Ucrânia não faz parte da instituição, mas já declarou interesse em entrar na aliança.
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