Segundo a agência Ria Novosti, a decisão do Ministério das Relações Exteriores foi tomada após investigações do Serviço de Inteligência Interna.
A informação foi divulgada pela FSB, a principal agência de inteligência russa, que alega ter documentos que mostram que o Ministério das Relações Exteriores de Londres era responsável por "políticas subversivas em relação à Rússia e em países que faziam parte da União Soviética".
Depois do início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, a direção do Ministério das Relações Exteriores para a Europa Oriental e Ásia Central "foi transformada em um serviço especial cujo principal objetivo é infligir uma derrota estratégica à Rússia", acrescentou o FSB.
Com base nestas conclusões, o Serviço de Inteligência Interna afirmou que "as atividades dos diplomatas britânicos enviados a Moscou representam uma ameaça à segurança da Rússia".
"Nesse contexto, com base em documentos fornecidos pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia e como resposta às inúmeras medidas hostis tomadas por Londres, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em cooperação com as agências envolvidas, encerrou o credenciamento de seis membros do departamento político da Embaixada Britânica em Moscou, cujas ações apresentam sinais de espionagem e sabotagem", concluiu o comunicado.
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