O grupo fundamentalista Hamas afirmou nesta segunda-feira (16) que ainda tem amplos recursos para continuar a combater Israel, apesar das perdas que sofreu em mais de 11 meses de guerra na Faixa de Gaza.
"A resistência tem uma grande capacidade de continuar", afirmou Osama Hamdan, membro do alto escalão do Hamas, durante uma entrevista à AFP na Turquia. "Houve mártires e sacrifícios.
Mas em troca, houve um acúmulo de experiências e o recrutamento de novas gerações na resistência", acrescentou.
Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo fundamentalista islâmico, a guerra entre Hamas e Israel matou ao menos 41,2 mil civis no enclave palestino desde o início do conflito, em outubro de 2023.
Os dados, atualizados no último domingo (15), incluem 24 mortes no final de semana e revela que 95.337 pessoas ficaram feridas em quase um ano. A guerra foi deflagrada em 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel deixando mais de mil mortos.
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