O norte da Faixa de Gaza, que estava desde o dia 1º de outubro sem receber ajuda alimentar, recebeu hoje (16) os primeiros provimentos, após os Estados Unidos ameaçarem Israel de perder parte do suporte militar americano no Oriente Médio caso não expandissem o acesso ao local.
Segundo o Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (Cogat), organismo israelense que supervisiona o território palestino e coordena os grupos humanitários, chegaram à região 145 caminhões com alimentos, produtos de higiene, leite em pó para recém-nascidos e equipamentos de abrigo para refugiados.
Segundo a BBC, o ministro israelense para Assuntos da Diáspora e membro do partido Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Amichai Chikli, atacou os EUA, afirmando que "esta política da administração de Biden, de exercer pressão maciça sobre a questão humanitária, é errada e acabará por nos forçar a prolongar os combates".
"A ajuda humanitária, em muitos casos, acaba em mãos erradas.
Além disso, a prática de permitir que os civis se desloquem para áreas seguras está em conformidade com o direito internacional", afirmou Chikli, acrescentando que "infelizmente, parece que também estão em jogo considerações internas americanas".
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