Ao menos 143 palestinos morreram na última terça-feira (29) durante ataques de Israel na Faixa de Gaza, de acordo com balanço fornecido por fontes médicas locais.
A informação é da emissora árabe Al Jazeera, que diz que pelo menos 132 pessoas perderam a vida no norte do enclave, uma das zonas mais devastadas pela guerra entre Israel e Hamas.
Já as Forças de Defesa Israelenses (IDF) anunciaram que os mais recentes bombardeios em Khan Younis, na parte sul de Gaza, "atingiram terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica" com "munições de precisão" para minimizar o número de vítimas civis.
No entanto, a Al Jazeera publicou que os bombardeios atingiram tendas de refugiados, provocando diversas vítimas.
No norte de Gaza, um ataque a um prédio residencial em Beit Lahia na noite de segunda-feira (28) matou ao menos 93 pessoas, sendo 20 crianças, números contestados pelas IDF.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, diz que mais de 43 mil palestinos perderam a vida e mais de 101 mil ficaram feridos em pouco mais de um ano de guerra.
A fim de garantir um cessar-fogo no enclave, mediadores internacionais devem sugerir ao "Hamas uma trégua de menos de um mês", segundo fonte envolvida nas negociações citada pela AFP.
A proposta incluiria a troca de reféns israelenses por palestinos nas prisões de Israel e o aumento da ajuda a Gaza.
"As autoridades dos Estados Unidos acreditam que se um acordo puder ser alcançado no curto prazo, poderá levar a um acordo permanente", acrescentou a fonte.
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