O bilionário republicano Donald Trump, de 78 anos, é o novo presidente eleito dos Estados Unidos.
Diversos veículos da imprensa americana, como Associated Press, CNN, Fox News e The New York Times, projetaram o triunfo do magnata, que pode finalizar a apuração com uma vitória avassaladora sobre a democrata Kamala Harris.
Segundo a CNN, o candidato já assegurou 276 votos no colégio eleitoral, seis a mais que os 270 necessários para conquistar a Casa Branca, enquanto as projeções de Fox News, NYT e AP dão 277 delegados para Trump.
A vitória do republicano foi projetada após as conquistas da Pensilvânia e do Wisconsin, estados-pêndulos que haviam votado no democrata Joe Biden em 2020 e que agora voltam para o campo "vermelho", assim como a Geórgia.
Trump ainda está com triunfos encaminhados em Arizona, Michigan e Nevada, que também foram "azuis" há quatro anos, o que pode fazê-lo chegar a 312 votos no colégio eleitoral, mais do que os 306 de Biden em 2020 e que os 304 obtidos por ele mesmo em 2016.
O magnata será o presidente mais velho a tomar posse e o primeiro a exercer dois mandatos não consecutivos desde o democrata Grover Cleveland, no fim do século 19.
Além disso, é o primeiro candidato condenado criminalmente eleito para a Casa Branca, após ter sido considerado culpado de falsificar registros financeiros para encobrir um suborno à ex-atriz de filmes adultos Stormy Daniels. A pena, no entanto, deve ser divulgada apenas no fim de novembro.
Trump também lidera a disputa no voto popular, com 51%, contra 47,5% de Harris, resultado inédito para um republicano desde 2004, com George W. Bush.
"Essa é uma vitória magnífica que nos permitirá tornar a América grande de novo", disse o presidente eleito durante discurso em Palm Beach, na Flórida.
Acompanhado de sua esposa, Melania, e de todos os seus filhos, Trump acrescentou que esse é o "maior movimento" político da história. "Superamos obstáculos impensáveis, e agora está claro que realizamos o feito político mais incrível", acrescentou o republicano, que chegou a ser dado como carta fora do baralho após a derrota para Biden em 2020 e a invasão do Capitólio em 2021.
Durante o discurso, Trump ainda agradeceu ao bilionário Elon Musk, dono do X, pelo apoio durante a campanha e prometeu "acabar com as guerras" na Ucrânia e no Oriente Médio. "Deus me poupou por um motivo, e agora completaremos a missão de manter as promessas", afirmou.
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