Luigi Mangione, suspeito de assassinar a tiros o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, deve se declarar inocente das acusações nos estados da Pensilvânia e de Nova York, nos EUA, informou seu advogado nesta quarta-feira (11).
"Não existe nenhuma evidência que aponte que ele é o atirador", afirmou à imprensa Thomas Dickey, defensor de Mangione na Pensilvânia.
Durante audiência na última terça (10), o suspeito teve um pedido de fiança negado. Segundo relatos, quando chegou ao Tribunal do Condado de Blair, na Pensilvânia, o acusado saiu gritando do carro do xerife e se jogou contra uma parede.
"Isso está completamente fora de alcance e é um insulto à inteligência do povo americano", declarou Mangione.
De acordo com os investigadores, o suspeito pensou em matar Thompson com uma bomba, mas desistiu por medo de atingir inocentes. A ideia estaria em um caderno encontrado com o homem de 26 anos no momento da prisão, segundo a CNN.
O material revelou ainda que, para o rapaz, não haveria objetivo melhor do que "matar o CEO na conferência de contagem de feijões", expressão usada no mundo corporativo para criticar pessoas ou empresas que priorizam apenas a redução de custos ou a maximização de lucros.
Thompson participaria de uma conferência com investidores, mas foi morto a tiros na porta de seu hotel em Nova York, no último dia 4 de dezembro.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA