A Colômbia prendeu nesta terça-feira (18) o fugitivo internacional Emanuele Gregorini, membro da Camorra, uma das maiores organizações criminosas da Itália.
A detenção, em Cartagena das Índias, ocorreu no âmbito da investigação Hydra, que revelou atuações em Milão, norte do país europeu, entre as principais máfias italianas: Ndrangheta, da Calábria, Cosa Nostra, da Sicília, além da Camorra, de Nápoles.
Segundo comunicado assinado pelo promotor Marcello Viola, Gregorini, conhecido como "Dollarino" (algo como "o homem do dólar"), "é considerado um dos principais expoentes da Camorra no chamado sistema mafioso lombardo", sendo o chefe da organização criminosa na Colômbia.
De acordo com as investigações, ele era responsável pelo envio de grandes carregamentos de cocaína da Colômbia, Panamá e Brasil para a Europa, sendo procurado em todo o mundo pela Interpol.
O mafioso desembarcou na Colômbia no último 2 de fevereiro, vindo do Panamá, e foi encontrado em um apartamento alugado. Sua prisão foi possível graças à cooperação internacional entre as polícias dos dois países.
O embaixador italiano em Bogotá, Giancarlo Curcio, manifestou "grande satisfação" pela detenção de Gregorini.
"Estamos muito contentes pelos resultados eficazes da operação efetuada em colaboração entre as autoridades colombianas e italianas que levaram à prisão desse importante fugitivo", comentou Curcio.
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