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Confrontos no Sudão deixam ao menos 180 mortos

Confrontos no Sudão deixam ao menos 180 mortos

Briga de poder entre generais é foco de conflito

CAIRO, 17 abril 2023, 15:01

Redação ANSA

ANSACheck

Imagens aéreas mostram extensão de confrontos em Cartum © ANSA/EPA

(ANSA) - Os confrontos entre grupos paramilitares e forças de segurança nas ruas de Cartum, capital do Sudão, desde o último sábado (15) deixaram ao menos 180 mortos e mais de 1,8 mil feridos, informou o representante especial das Nações Unidas no país africano, Volker Perthes, nesta segunda-feira (17).

Só neste domingo (16), foram mortos 41 civis e feridas 347 pessoas, incluindo militares.

A explosão da crise no país ocorre por conta da disputa entre o general Abdel Fatah al-Burhan, que tomou o poder após um golpe no fim do ano passado que pôs fim ao processo de transição para um governo civil, e Mohamed Hamdan Degalo, também conhecido como Hemedti, ex-aliado de al-Burhan que comanda as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

Os dois estiveram por anos com o ex-ditador Omar al-Bashir (1989-2019), mas mudaram de lado após o golpe que derrubou o autocrata. De aliados poderosos, ambos agora trocam acusações sobre tentativas de roubar o poder um do outro novamente. Isso porque al-Burhan determinou que as RSF, que têm cerca de 100 mil membros e já foram acusadas de crimes contra a humanidade, sejam incorporadas ao exército oficial.

Nesta segunda-feira (17), o Comando Geral do Exército fez um novo apelo para que os paramilitares entre nas forças nacionais.

"Fazemos um apelo aos nossos filhos que pertencem às RFS, que prestaram inegáveis grandes serviços [...] para que se unam às corajosas forças armadas para servir o seu país em seus postos, rejeitando que sejam uma instrumento para servir os objetivos de uma só pessoa", disse a nota referindo-se a Hemedti.

Por sua vez, o líder dos paramilitares publicou que a "comunidade internacional deve agir agora e intervir contra os crimes do general Abdel Fattah al-Buhran, um islamista radical que está bombardeando civis". O "rebelde" ainda acusou o Exército de fazer uma "brutal campanha contra pessoas inocentes" e que os atuais combates "são o preço da democracia".

Reações

Quem se manifestou sobre o conflito nesta segunda foi o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que fez um "apelo para que os líderes das forças armadas sudanesas e das Forças de Apoio Rápido cessem imediatamente a hostilidade, retomando a calma e iniciando o diálogo para resolver a crise".

"A situação já levou a terríveis perdas de vidas humanas e cada nova escalada pode ser devastadora para o país e para a região. Todos os que têm influência, devem usá-la pela causa da paz. [...] A situação humanitária que já era precária agora está catastrófica", pontuou Guterres.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, informou por suas redes sociais que debateu com o líder dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Mohammed bin Zayed, a situação no país africano.

"Concordamos sobre a urgência de uma desescalada. A prioridade é um cessar-fogo imediato e o retorno do processo político", afirmou o europeu.

Também o presidente da Itália, Sergio Mattarella, falou sobre a crise durante a coletiva de imprensa que fez em Varsóvia, na Polônia.

"A relação com o continente africano é muito importante e estão ocorrendo pressões e iniciativas desestabilizadoras. Quando acontecem essas coisas, como o que ocorre agora no Sudão, é alarmante. A ação da [milícia paramilitar russa] Wagner em muitos países africanos provoca um grande alarme. Isso pede uma ação ativa e protagonista da UE", disse o líder italiano.
   

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