(ANSA) - A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recorreu da condenação a seis anos de prisão por corrupção imposta pela Justiça no fim de 2022.
Além da pena de reclusão, a sentença também prevê a inelegibilidade da ex-mandatária.
No pedido, os advogados de Kirchner defenderam que ela é inocente do suposto crime pelo qual foi "injustamente condenada". A defesa também define a condenação como uma "enorme gravidade institucional".
"Está claro que a sentença proferida não tem provas diretas para sustentá-la, tendo sido baseada em uma série de circunstâncias que os magistrados classificaram como prova", disseram os advogados Carlos Beraldi e Ary Rubén Llernovoy.
O caso, popularmente conhecido como "Vialidad", condenou Kirchner por supostas anomalias na adjudicação de obras públicas durante sua gestão.
Apesar de tudo isso, a vice-presidente realizará na próxima quinta-feira (27) um evento em La Plata. Será a primeira vez que Kirchner falará em público depois que o atual chefe de Estado, Alberto Fernández, anunciou que não tentará a reeleição.
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