/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

'Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia', diz Lula

'Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia', diz Lula

Presidente fez discurso após reunião com premiê espanhol

SÃO PAULO, 26 abril 2023, 09:56

Redação ANSA

ANSACheck

Lula e Sánchez se reuniram em Madri © ANSA/EPA

(ANSA) - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu-se nesta quarta-feira (26) com o premiê espanhol, Pedro Sánchez, em Madri, e voltou a falar sobre as questões que envolvem a guerra da Rússia na Ucrânia.

Durante o discurso final, Lula abordou diversos temas internacionais e nacionais, mas voltou a focar nas discussões pela paz no conflito. "Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia. Quando se sentar em uma mesa de negociação, pode-se discutir qualquer coisa, até a Crimeia. Mas quem tem que discutir isso são os russos e ucranianos. Primeiro para-se a guerra, e depois vamos conversar", disse o mandatário cobrando que seja criado um "G20 pela paz".

Segundo o brasileiro, cada um dos lados do conflito "acha que têm razão, que pode mais, mas o dado concreto é que o povo está morrendo". Reforçando a postura de que a Rússia "invadiu a integralidade territorial da Ucrânia", Lula afirmou que esse é o momento de "fazer uma intervenção de um grupo de países amigos para que se possa fazer com que as partes sentem e conversem".

"É preciso parar de destruir, de atacar porque não se pode continuar assim", acrescentou ainda dizendo que a parte "agredida", ou seja, Kiev, deve ser ouvida na proposta de paz.

Lula ainda aproveitou para criticar o atual Conselho de Segurança das Nações Unidas, cobrando a reforma solicitada pelo Brasil há décadas. O presidente destacou que o órgão conter apenas os "vencedores da Segunda Guerra Mundial" é algo ultrapassado e que é necessário expandir o grupo "porque o mundo mudou, a geopolítica mudou, a sociedade mudou".

"Por que a Espanha, o Brasil, o Japão, a Alemanha, a Índia, a Nigéria, o Egito, a África do Sul não estão no Conselho? Precisamos construir um novo mecanismo internacional", disse ainda lembrando que "a ONU conseguiu criar o Estado de Israel, mas em 2023, não tem força para criar o Palestino".

Economia e política

Lula falou sobre o andamento das negociações para o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul e afirmou que, com a ajuda espanhola, ele pode ser fechado.

"Acho que a proposta feita no governo anterior é inaceitável por parte do Brasil porque ela impõe uma punição e nós não podemos aceitar isso. Alguém tem que fechar, mas em um acordo, todos têm que ganhar. E isso não é fácil porque mexe com os interesses de uma sociedade inteira", pontuou.

Segundo estimativas dos dois lados, a reunião que será realizada em julho deste ano será crucial para que o acordo finalmente saia do papel após mais de duas décadas de discussões.

Além disso, Lula e Sánchez fecharam mais três acordos bilaterais, que envolvem as áreas de Ciência e Tecnologia, Educação e Trabalho.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use