(ANSA) - A cidade de Bolonha recebeu nesta sexta-feira (16) o funeral de Flavia Franzoni, esposa do ex-primeiro-ministro da Itália e ex-chefe da Comissão Europeia Romano Prodi que faleceu no último dia 13 de junho, aos 76 anos de idade.
A italiana morreu repentinamente enquanto caminhava durante uma viagem com o marido e alguns amigos, entre eles o ex-ministro Arturo Parisi, na região da Úmbria.
"Flavia sorriu para mim pela última vez no caminho entre Gubbio e Assis, depois de dois dias de pura felicidade na companhia de nossos queridos amigos", disse Prodi ao final da cerimônia.
O funeral ocorreu na Igreja de San Giovanni in Monte e contou com a presença de diversos políticos, incluindo os ex-premiês Enrico Letta e Mario Draghi e o ex-ministro e economista Alberto Clò.
"Franzoni sempre escolheu olhar o mundo através dos olhos dos pobres", afirmou o cardeal Matteo Zuppi durante a homilia da cerimônia de despedida.
O arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana homenageou a "grande paixão cívica pela saúde e pelo serviço social de Franzoni, unida à comunidade humana".
A italiana, que era uma renomada professora e dava aulas de ciências sociais na Universidade de Bolonha, era casada com Prodi desde 1969 e tinha dois filhos, Giorgio e Antonio.
Hoje, o papa Francisco enviou uma mensagem para Prodi e disse estar "convencido" de que, após mais de 50 anos de casamento, ele "saberá como retomar o legado de fé e coragem de Flávia, continuando a testemunhar, em sua memória viva, a beleza do vínculo de amor que os manteve juntos".
Franzoni será enterrada no túmulo da família Prodi no cemitério San Ruffino, na província de Reggio Emilia.
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