(ANSA) - O dirigente partidário Pedro Briones, do Equador, foi assassinado nesta segunda-feira (14), cinco dias após o homicídio do presidenciável Fernando Villavicencio.
Briones era ligado ao ex-presidente Rafael Correa e sua sigla era ideologicamente adversária do partido de Villavicencio.
"Outro de nossos camaradas foi assassinado em Esmeraldas. Basta", disse Rafael Correa no Twitter.
"O Equador vive sua época mais sangrenta. Isso é por causa do abandono total de um governo inepto e um Estado tomado por máfias. Meu abraço solidário à família do camarada, que caiu nas mãos da violência", declarou, também no Twitter, Luisa González, presidenciável da corrente de Pedro Briones.
Segundo a imprensa local, Briones estava em casa, na cidade de San Mateo, quando dois homens em uma motocicleta atiraram contra ele e fugiram.
Na última quinta-feira (9), o candidato a presidente do Equador Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros após um comício na capital Quito.
O presidente conservador Guillermo Lasso, que não é candidato à reeleição, atribuiu o homicídio ao "crime organizado".
Em comunicado, o governo brasileiro lamentou o assassinato.
“O Brasil reitera sua firme condenação aos recentes ataques criminosos contra dirigentes políticos no contexto do processo eleitoral no Equador. O governo brasileiro manifesta sua profunda consternação e solidariedade à família de Pedro Briones e ao povo equatoriano”, afirmou, em nota, o Ministério das Relações Exteriores.
“O governo apela aos atores equatorianos relevantes para que sejam envidados todos os esforços com vistas a que o pleito do próximo dia 20 transcorra pacificamente, em segurança e com pleno respeito ao Estado de Direito e aos valores democráticos”, disse o Itamaraty.
A nota se solidariza ainda com Estefany Puente, candidata à Assembleia Nacional atingida por um tiro de raspão no último dia 10 de agosto.
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