(ANSA) - Os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais de países do G7, incluindo da Itália, condenaram nesta quinta-feira (12) o grupo fundamentalista Hamas e expressaram solidariedade a Israel.
A decisão foi divulgada na declaração final após a reunião realizada no âmbito da assembleia anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Marrakesh.
"Os ministros das finanças e governadores dos bancos centrais condenam inequivocamente os recentes ataques terroristas do Hamas ao Estado de Israel, ao qual expressa solidariedade", diz o texto.
Durante a reunião, a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, já havia dito que a guerra entre Israel e o Hamas é uma "nova nuvem" no horizonte que ameaça obscurecer uma perspectiva econômica global já sombria.
Segundo ela, o grave conflito torna o "novo normal" em uma economia dominada por um baixo crescimento.
Desde o último sábado(7), quando o Hamas atacou o sul de Israel, o Exército de Benjamin Netanyahu já conduziu até agora ataques contra cerca de 3,6 mil alvos na Faixa de Gaza, com o uso de mais de 6 mil cartuchos de munição.
De acordo com os militares, a ofensiva incluiu importantes agentes do Hamas e outros membros do grupo. Um levantamento da ONU aponta que mais de 340 mil pessoas deixaram suas casas na região de Gaza. O governo palestino informou que até o momento 1417 pessoas morreram desde o início dos ataques de Israel, sendo que 447 são crianças e 248 mulheres. Boletins das duas partes envolvidas no conflito relatam 2.717 mortos no total.
Em seu comunicado, o G7 também reiterou seu apoio à Ucrânia, invadida pelo regime de Vladimir Putin desde fevereiro de 2022, o seu compromisso de que os ativos financeiros da Rússia, estimados em cerca de US$ 280 bilhões, "permaneçam congelados" até que o governo ucraniano "seja compensada pelos danos sofridos".
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