(ANSA) - Em sua primeira aparição pública após uma cirurgia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou nesta sexta-feira (20) sua solidariedade com as crianças que morreram na "insanidade" da guerra no Oriente Médio.
"Eu queria prestar solidariedade às crianças que já morreram na guerra da Rússia e Ucrânia e que estão morrendo agora nessa luta insana entre o Hamas e o Estado de Israel", declarou o petista em videoconferência no Palácio da Alvorada.
"Não é possível. Não é possível tanta irracionalidade. Não é possível tanta insanidade. Que as pessoas façam uma guerra tendo em conta que as pessoas que estão morrendo são mulheres, são pessoas idosas, são crianças que não estão tendo sequer o direito de viver", continuou.
Lula enfatizou que é preciso propor paz para que o "amor possa vencer o ódio" e criticou os atos do grupo terrorista Hamas, citando palestinos mortos na Faixa de Gaza.
Por fim, lembrou que "1,5 mil crianças já morreram na Faixa de Gaza" e que elas "não pediram para Hamas fazer o ato de terrorismo atacando Israel, mas também não pediram para que Israel reagisse de forma tão insana e matasse elas que só querem viver, brincar, que não tiveram direito de serem crianças".
Durante o discurso, Lula também afimrou que deve voltar a despachar do Palácio do Planalto na próxima semana.
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