(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou hoje (24) que vai ajudar o Rio de Janeiro a combater "o crime organizado", inclusive com apoio das Forças Armadas, após milicianos terem instaurado o caos na capital fluminense com a queima de 35 ônibus e um trem em represália pela morte de um comparsa.
"É preciso que a gente aja junto com o governo do Rio para que a gente possa vencer essa batalha", disse Lula no programa semanal Conversa com o Presidente, acrescentando que cogita recriar o Ministério da Segurança Pública.
"O governo brasileiro tem que assumir a responsabilidade de ajudar. Conversei com o governador [Cláudio] Castro, hoje vou conversar com o ministro da Defesa [José Mucio], na perspectiva de fazer com que a Aeronáutica possa ter uma intervenção maior nos aeroportos do Rio de Janeiro, que a Marinha possa ter uma intervenção maior nos portos. Vamos ter que agir um pouco mais", declarou.
No entanto, Lula descartou a possibilidade de uma intervenção federal no Rio, como a realizada em 2018 pelo então presidente Michel Temer (MDB). "Não queremos pirotecnia, não queremos tirar a autoridade do governador", disse o petista, ressaltando que o papel das Forças Armadas "não é combater o crime". (ANSA)
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