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Falas de Lula sobre Israel podem impulsionar ato bolsonarista

Falas de Lula sobre Israel podem impulsionar ato bolsonarista

Presidente 'entregou tema de bandeja', disse cientista político

SÃO PAULO, 20 fevereiro 2024, 13:51

Redação ANSA

ANSACheck

Lula e Bolsonaro durante debate nas eleições presidenciais de 2022 © ANSA/EPA

As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acusou Israel de genocídio e comparou a guerra na Faixa de Gaza com a matança de judeus por Adolf Hitler, podem servir de combustível para a manifestação convocada pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro para o próximo domingo (25), em São Paulo.

O líder de extrema direita espera reunir uma multidão de apoiadores na Avenida Paulista para tentar demonstrar força diante do cerco da Polícia Federal contra seu círculo mais próximo, e aliados já usam as falas de Lula sobre Israel para mobilizar a base bolsonarista.

"Lula entregou esse tema de bandeja e de maneira absolutamente desnecessária para Bolsonaro explorar no domingo e tentar desviar a atenção dos próprios problemas", diz à ANSA o cientista político Rodrigo Prando, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

De fato, deputados bolsonaristas já anunciaram um pedido de impeachment contra Lula por suas críticas a Israel, e o próprio ex-presidente dedicou as últimas postagens nas redes sociais a declarar apoio ao país judeu, incluindo a republicação das críticas do premiê Benjamin Netanyahu ao petista.

O tema Israel é especialmente caro ao eleitorado evangélico, um dos grupos mais resistentes a Lula e um dos mais fiéis a Bolsonaro. "Isso vai municiar a retórica bolsonarista e pode ser um elemento para a manifestação na Paulista", ressalta Prando.

Carlos Vidigal, doutor em relações internacionais e professor de história na Universidade de Brasília (UnB), vai mais longe e afirma que a crise pode repercutir até nas eleições municipais de outubro, especialmente nas capitais, como São Paulo, onde o esquerdista Guilherme Boulos (Psol) terá o apoio de Lula e do PT para desafiar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), aliado de Bolsonaro.

"O PT parece não ter percebido a relevância do tema para a comunidade judaica, que tem seu peso eleitoral em São Paulo, sem falar dos próprios evangélicos, que conseguiram vincular o neopentecostalismo com o judaísmo", explica Vidigal.

Segundo o professor da UnB, é difícil mensurar o tamanho da influência das declarações de Lula nos meios bolsonaristas, mas o tema "será explorado sistematicamente" pelos apoiadores do ex-capitão do Exército.

Para Bolsonaro, o ato de 25 de fevereiro é uma tentativa de mostrar poder político diante das investigações sobre a suposta trama golpista após as eleições de 2022, que já levaram até à apreensão do passaporte do ex-presidente.

No entanto, de acordo com Prando, a manifestação "não vai mudar a situação" de Bolsonaro. "A gente pode se surpreender com uma Paulista tomada de pessoas, o que não seria pouca coisa, mas a questão é aquela ideia de que a montanha pariu um rato. Você faz um grande evento que provavelmente não vai impactar as investigações, pelo que se conhece do Supremo Tribunal Federal", diz. (ANSA)

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