(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a questionar nesta quarta-feira (28) o "genocídio" israelense na Faixa de Gaza durante o encerramento da 46ª Conferência de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom) em Georgetown, na Guiana.
"Um genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade, porque questiona nosso próprio senso de humanidade. E confirma mais uma vez a opção preferencial pelos gastos militares, em vez de investimentos no combate à fome na Palestina, na África, na América do Sul ou no Caribe", destacou Lula.
O líder progressista desencadeou uma crise diplomática com Israel em 18 de fevereiro, na Etiópia, quando declarou: "O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus".
Essa declaração em Adis Abeba fez com que a chancelaria israelense declarasse o petista "persona non grata".
Nesse contexto, na semana passada, chegou ao Brasil o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer.
Segundo fontes diplomáticas, a solução da crise com o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está longe de ser resolvida, já que Lula avalia estender por tempo indeterminado a permanência de Meyer no Brasil, conforme reportou a CNN Brasil.
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