(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou nesta sexta-feira (22) que, às vezes, o uso da força também é necessário para garantir a paz e reforçou seu apoio à Ucrânia.
"Gostaria que o Conselho Europeu fosse um Conselho de Paz, ou seja, um conselho que estudasse e decidisse estratégias úteis para alcançar a paz tanto na Ucrânia como em Gaza, ou no Mar Vermelho", declarou o chanceler italiano à RAI 3.
Segundo Tajani, "é necessário ajudar a Ucrânia a evitar uma vitória russa, porque Moscou violou o direito internacional e, portanto, não pode aprovar a lei do mais forte".
"Portanto, é preciso ajudar a Ucrânia para então sentar-se à mesa de paz. Se Kiev for derrotada, não haverá mais negociação de paz", justificou ele.
O vice-premiê italiano destacou ainda que, "para evitar que uma terceira guerra mundial se aproximasse", foi dito à Ucrânia que o país está perto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas só fará parte dela quando a guerra terminar".
"Em vez de falar sobre guerra, teremos que falar mais sobre paz. Isso não significa ser brando, fraco ou derrotado. Na verdade, aqueles que lutam pela paz estão mais determinados e acreditam nas relações diplomáticas", acrescentou.
Por fim, Tajani enfatizou que soldados italianos não serão vistos em território ucraniano. "Absolutamente não. Em vez disso, estaremos prontos para enviar militares italianos para Gaza se houver uma missão da ONU após o conflito para construir o Estado palestino".
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