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México rompe relações com Equador após invasão a embaixada

Ex-vice-presidente Jorge Glas foi preso na sede diplomática

CIDADE DO MÉXICO, 06 abril 2024, 14:48

Redação ANSA

ANSACheck

Encarregado de negócios Roberto Canseco é contido por policiais durante invasão à embaixada do México em Quito © ANSA/EPA

(ANSA) - O governo do México rompeu relações diplomáticas com o Equador após a polícia do país sul-americano invadir a embaixada mexicana em Quito para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas (2013-2018), alvo de um mandado de captura por suspeita de desvio de recursos públicos.

Segundo o mandatário do México, Andrés Manuel López Obrador, a operação constituiu uma "flagrante violação do direito internacional e da soberania" do país, enquanto a chanceler Alicia Bárcena acionou a Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra o Equador.

O assalto à embaixada mexicana deixou algumas pessoas feridas, incluindo o encarregado de negócios da sede diplomática, Roberto Canseco, algemado no chão enquanto tentava impedir a ação da polícia.

"Isso é barbárie, é inaceitável. Não é possível que se viole uma sede diplomática dessa forma", disse Canseco, que assumiu o comando da missão após a embaixadora Raquel Serur Smeke ter sido declarada "persona non grata" pelo Equador.

Homem próximo ao ex-presidente de esquerda Rafael Correa (2007-2017), Glas foi libertado da prisão em novembro de 2022, após ter cumprido parte de uma pena por corrupção em um escândalo envolvendo a construtora brasileira Odebrecht (atual Novonor).

No entanto, se tornou alvo de outro mandado de captura devido a um suposto desvio de fundos para a reconstrução de áreas destruídas por um terremoto. Em dezembro passado, Glas se refugiou na embaixada mexicana, que lhe concedeu asilo político.

De acordo com a Presidência equatoriana, o México "abusou da imunidade e dos privilégios que lhe foram concedidos enquanto missão diplomática".

A crise política entre os dois países escalou após López Obrador ter sugerido que o atual presidente do Equador, Daniel Noboa, se beneficiou do contexto político surgido após o assassinato do presidenciável Fernando Villavicencio, em agosto de 2023.

Já o México vai às urnas em junho, e até candidatos de oposição condenaram a invasão à embaixada, denunciando um atentado contra a soberania do país. "Essa embaixada representa o Estado mexicano e é inviolável", disse o presidenciável Jorge Álvarez Máynez.

Brasil

O governo brasileiro "condenou nos mais firmes termos" a invasão da polícia do Equador à embaixada do México em Quito para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores diz que a ação "constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que dispõe que os locais de uma missão diplomática são invioláveis".

"A medida levada a cabo pelo governo equatoriano constitui grave precedente, cabendo ser objeto de enérgico repúdio, qualquer que seja a justificativa para sua realização", acrescenta o comunicado do Itamaraty, que também manifesta solidariedade ao México.

Já o mandatário Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou a mensagem do ministério nas redes sociais e ofereceu "solidariedade ao presidente e amigo" Andrés Manuel López Obrador. (ANSA)

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